10 dia: Salta - Argentina a San Pedro de Atacama - Chile

Acordamos mais tarde, tomamos café com calma e saímos, pois nossa intenção seria dormir em susques e de lá seguir para o atacama. No entanto, paramos em um posto em san salvador de jujuy - AR e o cara do posto disse ao mario que de lá dava pra seguir direto para san Pedro, pois estava muito perto. Então, seguimos viagem. A partir de jujuy, a estrada tranforma-se em um cenário maravilhoso, cheio de montanhas... Só vendo para ter noção de como é bonito.
Paramos para comer em um posto excelente no meio do deserto. Incrível como no meio do nada tudo parece funcionar: estrada impecável e sinalizada, e um posto dessa qualidade.
Chegamos na divisa da argentina com o chile por volta das 3 da tarde.
O vento já dava sinais de que iria nos dar trabalho. Como venta nesse lugar!!!
Porém, o vento nao seria nosso único percalso: quando começamos a subir, um frio inacreditável começou a fazer. Nunca passei por algo parecido. Na encosta da estrada, grandes cristais de gelo.... Frio, frio, frio! Só pensava em chegar e nada... Até que avistamos um policial que nos parou. O danado estava de boa, até sem blusa de frio: socorro! Mas pra nossa alegria, nos informou que san Pedro estava a apenas 50 km de lá.
20 minutos depois, começou a fazer um calor, que nem parecia que eu quase virei picolé. Inacreditável.
Enfim, chegamos ao nosso destino! Fizemos os trâmites na aduana, e fomos procurar nosso hostel, pra ver se nos davam pouso, pois nossa reserva era só pro dia seguinte. Infelizmente, estava lotado, tivemos que ir procurar outro. Acabamos ficando no hostelling internacional, mas como lá não tem garagem, pedimos para deixar no hostel campo base que era para onde iríamos depois.
Após um banho quente, fomos rodar pela cidade: um pequeno povoado onde se ouve todas as línguas, vê gente de todo o tipo e com uma infraestrutura gigantesca para o turismo.
Acabamos indo jantar num restaurante muito bom:
Tierra todo natural.
Mas não se engane: San Pedro de Atacama e uma cidade muuuuuuito cara. Mas vale a pena quebrar o cofrinho, rs rs rs.
Beijo, lídia.