sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dia 25: Uberlândia - MG a Brasília - DF

Como a moto chegou em Brasília - Como nossa bagagem aumentou!
Irmãos de Vitória - ES que conhecemos
Posto sem gasolina no Goiás
Universidade Federal de Uberlândia
Hotel

Demorei a fazer essa última postagem, pois, a vontade era de que essa viagem não acabasse nunca!

Simplesmente, foi incrível, vi paisagens que nunca vou esquecer, passei todos os tipos de sensações: calor, frio, cansaço, fome, rs rs rs. Conhecemos pessoas de todos os estilos, nos divertimos muito. E só posso dizer uma coisa: valeu a pena cada minuto!

Na semana antes de viajar, estava muito apreensiva, achava que não conseguiria fazer uma viagem tão longa e pra um lugar tão diferente.

Duas vezes eu pensei em desistir, rs: Uma na Argentina, por causa da chuva, e outra no Rio Grande do Sul, já no Brasil, por causa, mais uma vez, da chuva. Mas, felizmente eu segui viagem e fiz o percurso inteiro e não poderia ter sido mais feliz nessa escolha.

Agradeço muito a Deus, por ter dado tudo certo nessa viagem, nenhum problema aconteceu e isso foi muito bom. E agradeço ao Mário, primeiro por ter acreditado no meu potencial motoqueiro, rs, pela paciência e por ter cuidado muito bem de mim, principalmente no frio e no dia que fiquei doente. Quero ainda fazer muitas viagens com você!!!

Então, vamos ao último dia de relato.

Saímos cedo da minha querida Uberlândia. Só deu tempo de ver minha querida Universidade Federal de Uberlândia e passar na casa de uma amiga para deixar suas lembrancinhas.

Seguimos viagem até o Goiás. E não é que depois de enfrentar a falta de gasolina na Argentina e no Chile, a gasolina foi acabar justamente no Goiás?! Quase na porta de casa??? Inacreditável, mas aconteceu. Nessa hora, foi rir pra não chorar. O único posto que tinha no caminho, não tinha gasolina, então, ficamos no meio da estrada.
Eu fiquei esperando, enquanto o mário encontrou um carro que estava no acostamento e perguntou onde poderia achar combustível. Seguiu até um restaurante e encontrou um produtor rural que tinha acabado de comprar gasolina para um equipamento. Então, o Mário comprou 1 litro dele por R$5,00 e deu para chegar no próximo posto, que estava bem pertinho.

Chegando no posto, encontramos com 3 irmão de Vitória - ES que estavam seguindo para o Pará, todos muito gente boa.

Enfim, chegamos em Brasília, cansados, mas felizes por termos feito uma viagem tão incrível!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dia 24: Florianópolis - SC a Uberlândia - MG

Viagem puxada até Minas. Acordamos cedo, tomamos café na estrada mesmo e seguimos, seguimos, seguimos.
Em São Paulo, pegamos muita chuva e o trânsito muito movimentado acabou atrasando nossa viagem.
Enfim, encontramos um posto de gasolina para um almoço gostoso e que tinha feijão, algo que não comia há um tempo.
Chegamos acabados de cansaço em Uberlândia por volta das 23:00 horas.
Só tivemos forças pra comer uma pizza na Hippo Pizza e depois dormir, afinal, foram quase 1.300 km rodados num só dia. Muita canseira.
Amanhã, acabamos de chegar, e fim da viagem.
Beijo, Lídia.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Dia 23: Florianópolis - SC





Como bons mineiros que somos, tínhamos que ir à praia. Mas como bons pés frios, também chamamos chuva onde quer que vamos, rs rs rs.
Não é que de um lindo dia de sol em Florianópolis o tempo mudou para um feio dia nublado, frio e com muito vento?! É muito azar, minha gente!
Fomos pra praia só pra ver mesmo, pois não tinha como nadar. Só chuva, chuva e chuva.
À tarde, para completar, fomos à procura de um restaurante que nos indicaram e a chuva nos pegou mesmo. Resultado: não achamos o lugar e molhamos tudo!
Resolvemos ir mesmo a um dos quiosques da praia do forte e comemos um peixe na brasa maravilhoso, no quiosque do Lobo, eu acho. Nossa, esse estava bom demais.
Como o tempo estava ruim, os quiosques já estavam fechando, então fomos pra pousada cedo.
Achei Floripa meio esquisita: achava que lá bombava o ano todo, mas não: várias pousadas só abrem na alta temporada, bem como os restaurantes e barzinhos (pelo menos na praia que ficamos). Lá em Jurerê também não tem quiosques à beira mar, que eu adoro, só uma ou outra banca vendendo cerveja cara e petiscos +/-...
Então, acabou que fiquei foi com saudades do Rio Grande do Sul! rs rs rs.
Beijo, Lídia.

Dia 22: Bento Gonçalves - RS a Florianópolis - SC







Saímos com destino a Florianópolis e graças a Deus, não choveu hora nenhuma. O solzinho nos acompanhou o caminho todo, e eu, fiquei feliz demais.
A viagem foi tranquila, pois a pista é toda duplicada e lá moto ainda não paga pedágio, rs.
O caminho é bem bonito, dá pra ver o mar em vários pontos.
Chegamos a Florianópolis umas 3 da tarde. Mas gente, o trânsito lá estava um caos!
Como não sabíamos ainda onde ficar, fomos procurar uma praia. Primeiro, pensamos em Jurerê, mas erramos o caminho e fomos parar em Campeche. Gente, não recomendo não! Lugar esquisito, deserto, gostei não. Fomos embora de lá e tivemos que cortar a cidade pra chegar até lá. Canseira total, pois a cidade é muito grande, e o trânsito bem complicado.
Chegando a Jurerê, fomos procurar pousada. A sorte é que o GPS indicava quais procurar. A primeira que fomos, não tinha vaga.
Então, seguimos para outra ao lado: Pousada Shambala. O preço foi o mais convidativo, pois lá em Floripa as coisas são bem caras.
A pousada é bem agradável, pertinho da praia e de lanchonetes, restaurantes e supermercados. O dono, seu Franz também é muito simpático.
Como estava fazendo um solzinho gostoso, resolvemos ficar mais um dia e aproveitar.
À noite, a mulher do dono da pousada nos indicou um lugar para jantar: na praia do forte. Lá tem vários quiosques mais em conta que em Jurerê, e fica bem pertinho. E o melhor, fica de frente para o mar!
Beijo, Lídia.

Dia 21: Bento Gonçalves - RS








Acordamos e fomos tomar o café da manhã do hotel que ficamos, e foi uma ótima surpresa: café colonial, com mil coisas gostosas do Rio Grande do Sul: pães, bolos, geleias, queijo colonial, salames, sucos, frutas... Bom demais.
Recomendo muito o Hotel Somensi!
Depois, fomos fazer o passeio nas vinícolas. Foi muito legal, pois até que enfim não estava chovendo.
A primeira que nós fomos foi a Miolo. Excelente! Como chegamos cedo, fizemos o passeio só nós dois e o guia, que é formado em enologia. Aprendemos muita coisa com ele. Depois de conhecermos a vinícola, fomos para a melhor parte: a degustação dos vinhos!
Que delícia! Provamos: vinho branco, vinho tinto, espumante moscatel e um outro vinho tinto "mais refinado" que ele só nos serviu porque tiveram uns jornalistas lá no dia anterior e a garrafa estava aberta... rs rs rs. Aproveitamos!
O passeio custa R$5,00 por pessoa, que é revertido em consumação dentro da loja que tem lá. Nossa, a gente fica perdido de tantas opções... Ainda mais depois de fazer a degustação e harmonização com os queijos.
Depois da Miolo, fomos pra Casa Valduga. O passeio custa R$20,00 mas você ganha uma taça da vinícola muito linda.
Esse passeio fizemos com um grupo grande, mas também foi legal. Provamos vários vinhos e espumantes, estes últimos, são a especialidade da casa.
Depois de tanto vinho, fomos à procura de um almoço. Escolhemos um chamado Sbornea's. O nome é meio esquisito, mas ele é bem legal. Fica na rota dos vinhos e a comida é deliciosa. Claro que para acompanhar pedimos mais um vinho.
Depois, demos mais uns passeios na cidade, compramos um queijo pra levar pra casa e a noite ficamos no hotel mesmo.
Gente, o RS tem coisas boas demais!
Gostei demais desse passeio.
Beijo, Lídia.

Dia 20: Carazinho - RS a Bento Gonçalves - RS





Saímos de Carazinho com destino a Bento Gonçalves. Não estava muito animada, pois ainda estava meio mal. Ainda por cima estava chovendo... Mas, fui.
A viagem foi bem demorada, pois a estrada é subindo uma serra, bem estreita, com muitas curvas e muitos caminhões. Então, cuidado redobrado.
Quando chegamos a Bento Gonçalves, eu só queria dormir, pois estava só a capa do batman... Então, foram 2 horas revigorantes de sono. Acordei bem melhor! Estava realmente muito cansada. Fiquei feliz, pois em Bento ficaríamos mais um dia.
À tarde, fomos dar uma volta na cidade e comer alguma coisa.
Fomos também na vinícola Aurora, bem legal.
Como ainda estava me restabelecendo, fomos dormir bem cedo, nem vi a hora, pra no outro dia, fazermos os passeios nas vinícolas.
Beijo, Lídia.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dia 19: Resistencia - Argentina a Carazinho - RS/Brasil


Saímos de Resistencia bem cedo e, por volta do meio dia nos despedimos da Argentina... Saudades demais! Na Argentina, fomos muito bem recebidos, além das comidas e cervejas serem maravilhosas. Gosto demais desse país. Definitivamente, a Argentina não se resume a Buenos Aires!
Foi só pisar no Brasil, alguns quilômetros rodados, começou a cair o céu sobre nossas cabeças. Sério, chuva demais, e frio, e cansaço. Três dias viajando direto, só parando para dormir foram demais pra mim. Estava cansada... Só queria tomar um banho quente e descansar.
O Mário resolveu tocar mais, nesse momento, eu estava só a capa do batman, e, onde parasse ia dormir como nunca.
Acabou que a chuva foi demais e tivemos que parar numa cidade chamada Carazinho no Rio Grande do Sul. Ficamos em um hotel bom, mas não lembro o nome, mas o preço era bem salgadinho.
Fomos jantar no hotel mesmo, pois a chuva estava demais. A comida estava deliciosa.
Depois, cama!
No entanto, minha noite seria longa: depois de comer todo tipo de comida imaginável em postos de gasolina na Argentina, comi algo no Brasil que acabou com o resto de energia que ainda havia em mim e acabei passando mal demais. Resultado: uma noite mal dormida e acabei quase voltando de ônibus.
Amanhã, iremos para Bento Gonçalves - RS, conhecer a rota dos vinhos.
Beijo, Lídia.

Dia 18: Purmamarca - Argentina a Resistencia - Argentina

Saímos cedo de Purmamarca e seguimos rumo ao Brasil.
O interessante é quando o deserto começa a ficar pra trás e começa a aparecer a vegetação normal. De uma hora pra outra, já não existem mais cactus, nem tantas montanhas, nem llamas passeando pela estrada e nem tantas curvas.
A viagem foi bem puxada, viajamos uns 900 km no dia e chegamos a Resistencia umas 9:30 da noite. Muita canseira... só tinha forças pra comer e cair na cama.
Ficamos no Covadonga Hotel, é um hotel maior que o outro que ficamos em Resistencia, mas ainda prefiro o Nyhat Urban Hotel.
Hoje não tem muito o que falar, pois foi só viagem, viagem e viagem.
Amanhã já devemos chegar no Brasil.
Beijo, Lídia.