segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Viagem dia 10 e 11 de setembro - Cidade de Goiás (Goiás Velho) - GO

Quinta-feira fui "comunicada" de que havia planos de que fizéssemos uma viagem nesse final de semana. De início estava meio desanimada, querendo ficar em casa, mas acabei concordando com a ideia, já que o lugar muito me interessava: Goiás Velho - GO.
Sempre tive vontade de conhecer essa cidade, pois adoro cidades históricas, acho lindo. Junto às paisagens exuberantes do interior do Goiás, era um lugar que eu não poderia deixar de conhecer.
Então lá fomos nós, pra uma viagem rápida e uma das mais legais que já fiz.

Dia 10/09: Combinamos de sair no sábado de manhã, mas até que tomamos café, abastecemos a moto e conseguimos sair de Brasília (Mário se adaptando ao gps, rs rs rs) já devia ser quase 8:00 da manhã.
No entanto, essa viagem me reservaria grandes surpresas, pois o Mário resolveu fazer um caminho alternativo, que eu achei ALTERNATIVO DEMAIS! Praticamente o rally dos sertões...
De início, achei tudo lindo, uma paisagem maravilhosa, várias vaquinhas e bezerrinhos passeando na estrada, uma fofura. Até que começou a aparecer as famosas "barcadas" como se diz na minha cidade do coração (Carmo do Paranaíba - MG), semelhantes à um quebra-molas, mas na estrada de terra. Cada hora que passava por uma delas meu cérebro ia lá no céu e voltava, realmente achei muito difícil, achei que não sobreviveria, e fiquei com a ideia fixa de voltar de ônibus daquela cidade. Sem contar que nesse mesmo trajeto, haviam vários lagos, cheios de pedrinhas, lógico que quase morri de medo de atravessá-los de moto. Como se não bastasse, o caminho era cheio de percurssos com areia fofa... Ahhh, que medo.
Se agora eu rio de lembrar desses "perrengues" na hora eu pensava era em chorar, rs rs rs.
Esse caminho era tão alternativo, que nem posto de gasolina tinha para abastecer. Tivemos que comprar gasolina de um moço na beira da estrada, a R$3,00 o litro! Quem diria, né?!
Seguimos caminho, um calor de matar, estrada de terra, asfalto, estrada de terra, asfalto. Acho que só vendo pra crer. Na hora que eu festejava a chegada do asfalto, ele simplesmente acabava e começava a estrada de terra! Como assim gente? Quem faz estrada assim??? Acho que só voltando lá pra descobrir se decidiram remendar o resto da estrada.
Chegamos em Goiás Velho por volta das 13:00 (eu acho), morrendo de calor, um sol de rachar. Fomos até o CAT (Centro de Atendimento ao Turista) e um moço nos atendeu muito bem. O Mário queria uma pousada com piscina, e o atendente nos indicou a Pousada do Ipê.

Não poderíamos ter escolhido lugar melhor. Naquele calorão, só uma piscina salvava.

Então, foi só descarregar as bagagens e cair na piscina!!! Que delícia. Sem contar que no bar da pousada estavam servido a-cerveja-mais-gelada-do-mundo! Recomendadíssima.


Fizemos hora, nadamos, bebemos uma cervejinha mais que merecida, curtimos o sol e a vista, até lá pelas 16:30 que bateu a fome: estávamos desde o café da manhã sem comer!
Depois da saidera e de um banho, fomos à caça de comida!!!
Não posso negar que uma das coisas que mais gosto de fazer quando viajo é procurar comidinhas típicas, restaurantes legais e barzinhos pra tomar um chopinho.
No entanto, na hora que saímos pra "almoçar" todos os restaurantes já estavam fechados. Só nos restava comer alguma coisinha pra forrar o estômago.
Da minha parte, já sabia qual comida ia ser: empadão goiano. Já da parte da cidade, foi difícil, pois só tinham 3 bares abertos.
O primeiro que entramos, a atendende apareceu e das mil opções do cardápio, só tinha o tal empadão. Porém, não fomos com a cara, e, além do mais, não tinha nada pro Mário comer.
O segundo que fomos era uma pastelaria, mas que também vendia o tal empadão. Não tive dúvidas: ia ser o de lá mesmo.
Eu fui de empadão e o Mário de pastel de queijo (apesar do lugar alegar ter mais de 1000 tipos de pastéis, ele foi com o clássico mesmo).
Juro que estava bem desanimada, esperando um empadão bem mais ou menos. Imaginem minha surpresa ao prová-lo: Delicioso! Bem temperado, com os ingredientes do típico empadão MESMO. Aprovadíssimo! Foi ótimo saboreá-lo com uma cervejinha gelada... O Mário também aprovou o pastel de queijo, que é beeem grande.


É sempre muito bom ir em lugares que nos surpreendem.
À noite, o Mário queria jantar alguma coisa, então fomos procurar restaurantes abertos, o que realmente foi muito difícil, pois estavam quase todos fechados.
Fomos dar uma volta e achamos uma sorveteria bem legal, mas esta esqueci de tirar foto. Fica bem próxima ao centro. Experimentamos os sabores: Talento com castanha do pará e limão cravo. Não sei qual dos dois era melhor, e os dois juntos formaram um par surpreendente de bom.
Após andar, andar e andar pelas ruas de pedras e sem encontrar nenhum restaurante, resolvemos voltar pra pousada e pedir sugestões. Até que ao lado dela, avistamos um restaurante: Flor de Ipê. E decidimos ficar por lá.
O ambiente é muito agradável e a atendente muito simpática. Resolvemos pedir um peixe na telha. Foi uma ótima pedida, estava muito gostoso.


Depois de tanta comilança e bebedeira (rs), só queria cama e ar condicionado bem geladinho, pois ô cidade pra fazer calor!

Dia 11/09: O Mário acordou bem cedo e eu (como sempre) queria dormir mais e curtir minha preguiça, coisa que faço muito bem, a propósito.
Lá pelas 07:30 fomos tomar café da manhã na pousada, que estava muuuuito bom. Frutas, pães, queijo, bolos, sucos, geleias, enfim, uma infinidade de coisas gostosas.



Depois do café, saímos pra dar uma volta na cidade, que estava bem vazia, pois ainda era cedo.
Demos uma volta na cidade e fomos então até a Casa de Cora Coralina, poetisa local. Muito bom o passeio, bastante interessante e com muitas curiosidades.
























Depois disso, fomos arrumar as coisas para ir embora. Já estava desesperada em passar por aquele caminho de novo... Ainda bem que fomos por uma estrada normal!





Seguimos estrada e a viagem correu tranquila, rodamos umas 3 horas e paramos para almoçar. Não lembro no nome da cidade, mas não é muito grande, fica antes de Anápolis. Isso já era 14:30, não haviam mais lugares abertos, até que uma pessoa nos indicou uma tal churrascaria do Chico, perto de um posto chamado Tabocão. Muito boa a comidinha!
Na volta, aconteceu uma situação muito engraçada: passamos por um caminho em que a ponte caiu e na outra passagem, que é dentro de uma propriedade particular, estavam cobrando pra passar, só que eu paguei o restaurante com nossos últimos centavos e não falei pro Mário que tinha acabado o dinheiro, na hora que o moço pediu o valor nós só tínhamos R$1,00! Sorte que ele foi gente boa e nos deixou passar sem maiores problemas, rs rs rs. Agora não deixo mais faltar dinheiro, vai que acontece alguma emergência?!
Bom, esse foi o relato da nossa viagem. Confesso que passei mais medo que gostaria, fiquei realmente muito apreensiva, nas valeu demais a pena!

1 comentários:

Sílvia Furtado disse...

Líli, to boba com tantas aventuras. Sua vida anda mais agitada do que parece.
Adorei a pousada, e o empadão tava com uma cara ótima.